POEMA


À CAL DE UM MURO...


À cal de um muro encosto a língua
para cauterizar uma afta.
Depois, por gratidão, na alvura dele
traço uma pomba e, a grandes letras,
escrevo a palavra liberdade.


Armindo Rodrigues
à(s)

4 comentários:

  1. Maria13 de dezembro de 2010 às 21:28

    A melhor inscrição que um muro pode ter...

    Um beijo grande.

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  2. Bolota13 de dezembro de 2010 às 22:01

    Escrevo a palavra liberdade
    Com palavras garrafais
    Neste mundo de vaidade
    Não passamos d´animais

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  3. samuel13 de dezembro de 2010 às 22:05

    Que coisas fantásticas é possível fazer quando conseguimos sarar algumas feridas!...

    Abraço.

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  4. Graciete Rietsch15 de dezembro de 2010 às 10:46

    Faz-me lembrar o Aragon(?), ou o Paul Éluard. Muito me esqueço dos nomes!!!!! Mas é o nosso grande Armindo Eodrigues!!!!!

    Um beujo.

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