POEMA

HOMEM


Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito.


António Gedeão

(Gedeão é a escolha do Cravo de Abril para o ciclo de poesia hoje iniciado.)
à(s)

9 comentários:

  1. Justine31 de maio de 2010 às 18:06

    Boa, FS!! Um dos meus poetas favoritos:))

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  2. Maria31 de maio de 2010 às 19:10

    E é uma belíssima escolha!

    UM beijo grande.

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  3. GR31 de maio de 2010 às 21:54

    Boa definição.

    Gosto bastante do Gedeão!

    Bjs,

    GR

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  4. Anónimo31 de maio de 2010 às 22:28

    passando pelo zero , que tb é número.
    gostei.
    abraço do vale

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  5. samuel31 de maio de 2010 às 23:19

    Ora então, deixa-me cá sentar e sacar a viola... estou em casa! :-)))

    Abraço.

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  6. João Henrique1 de junho de 2010 às 09:26

    Escolha excelente, Gedeão é dos poetas que eu muito gosto.

    Um abraço.

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  7. Graciete Rietsch1 de junho de 2010 às 10:16

    Que maravilha ter aqui o meu poeta- físico. Obrigada.

    Um beijo.

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  8. Fernando Samuel1 de junho de 2010 às 16:52

    Para todos: pelos vistos estamos em sintonia poética...

    Abraços e beijos.

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  9. svasconcelos1 de junho de 2010 às 22:57

    Que bom!!!:))))
    beijo

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