CANTO DO OBÓ
O sol golpeia as costas do negro
e os rios de suor ficam correndo.
Ardor!
O machim golpeia o pau
e os rios de seiva escorrendo.
Ardor!
Os olhos do branco
como chicotes
ferem o mato que está gritando...
Só o água sussurrantemente calmo
corre prao mar
tal qual a alma da terra!
Francisco José Tenreiro
(«Ilha de Nome Santo»)
Já me faltam as palavras. Só emoção ao ler estes maravilhosos poemas.
ResponderEliminarum beijo.
Até arrepia ler este poema...
ResponderEliminarUm beijo grande.
Descrição intensa do sofrimento da escravidão e da opressão.
ResponderEliminarUm Abraço.
Graciete Ritesch; Maria; Nelson Ricardo: dois beijos e um abraço.
ResponderEliminar