A VERDADE...

A história é conhecida.
Mesmo assim, vale a pena voltar a ela, tanto mais que foi relembrada na recente entrevista de Jerónimo de Sousa ao Jornal de Negócios.
Uma criança, filha de um deputado do PS, tem uma admiração particular pelo secretário-geral do PCP - de tal modo que sempre que o vê na televisão, grita: «Jerónimo, Jerónimo, PCP!».
O pai da criança levou-a um dia ao Parlamento para que ela conhecesse pessoalmente «o Jerónimo».
A criança sentou-se ao colo dele, fez perguntas, respondeu a perguntas, brincou, brincaram - assim confirmando, na prática, as razões pelas quais gostava «do Jerónimo».
Depois, o pai levou-a a conhecer Francisco Louçã, frente ao qual a criança emudeceu: nem uma palavra, nem um sorriso...
«Então, por que é que não gostas do Louçã?» - perguntou-lhe o pai.
E ela: «Porque ele é muito alto»...

Ora, Jerónimo e Louçã são sensivelmente da mesma altura... pelo que outras serão as razões da empatia por um e da antipatia por outro manifestadas pela criança...
Ela lá sabe... e é bem possível que aquela tenha sido a forma que encontrou de dizer das suas razões...
E, como é sabido, «a verdade sai espontaneamente da boca das crianças»...

13 comentários:

  1. "Alto" enquanto distante, pouco genuíno, não familiar... :-)))

    Abraço.

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  2. Na verdade o camarada Jerónimo tem um sorriso espontâneo e sincero, ele é assim mesmo, honesto.
    As crianças nunca se deixam enganar!

    Bjs,

    GR

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  3. A criança lá sabe porquê... o outro será um pouco mais alto, ou menos atingível, ou sei lá...
    Colocam-se em cima de pedestais (ainda que de barro) e depois queixam-se...

    Um beijo grande

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  4. Que disparate tão grande!!!
    As coisas que se dizem para se chegar a deteminadas comparações estapafúrdias! Até a timidez das crianças é usada. Tenham juizinho senhores "crescidos"!!!

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  5. As crianças lá sabem porqueê e também sabem porque não são tímidas com o Jerónimo.

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  6. Por acaso o Jerónimo já apareceu na televisão com o neto e outras crianças. Nota-se que é um indivíduo afável, sereno, sorridente. Um verdadeiro "avô".
    O Louçã... bem... nunca ninguém lhe viu a família, pois não? Ele lá terá as suas razões... A mulher deve ser feia! :)))

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  7. Mais um post pueril LoL este blog se não fosse feito "a sério" era uma caricatura fantástica :D

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  8. Sal:

    A mulher do Francisco Louçã é... um pouco horrorosa! O que, na sua vocação fradesca, até deve cair bem ;-)

    Alguns dirão que isto é uma opinião sexista/machista... Seja! Em minha defesa cito o poeta/compositor Vinícius de Moraes: "as feias que me perdoem, mas a beleza é fundamental".


    Quanto à "altura" do Louçã... Já se sabe que quanto mais alto se sobe, maior é a queda. Queda - aqui está um grande romance do Albert Camus.

    Quanto às avaliações subjectivas das crianças - e isso é o mais importante! - estudos conduzidos nos USA durante os anos 80, concluiram que, intuitivamente, tanto crianças como certo tipo de pacientes com patologias psíquicas, conseguiam admiravelmente destrinçar a mentira da verdade - note-se que os estudos foram conduzidos sobre o visionamento de discursos de Ronald Regan. E parece, então, que tanto crianças como loucos, eram capazes de saber quando mentia e quando dizia a verdade o mister presidente...

    A propósito: alguém tem um Foucault por aí..?

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  9. Os anónimos são sempre tipos/tipas mal dispostos/as. Viver no anonimato é chato.

    Quanto à estória deu-me boa disposição e fez-me rir a bom rir.

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  10. O anónimo tem toda a razão.
    Tenham algum minimo de saber estar.
    usar palavras de crianças para dizer que o jeronimo é melhor que louçã, ou seija, fins politicos!?
    vao gozar com aqueles que acreditam no pai natal.

    J.Z.Mattos

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  11. A propósito: que tal é a mulher do jerónimo?...

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  12. samuel: isso tudo...
    Um abraço.

    Ludo Rex:... nem ontem...
    Um abraço.

    GR: pois não.
    m beijo.

    Maria: a criança lá sabe porquê: dizes bem.
    Um beijo grande.

    Anónimo: Pois.

    Antuã: não como as crianças...
    Um abraço.

    sal: cada um de nós tem a sua família e o que interessa é o que cada um de nós é...
    Um beijo.

    Anónimo: Pois.

    F.: confesso que não o tenho aqui a mão...
    Um abraço.

    cs: vá a gente saber se são assim por serem anónimos ou se são anónimos por serem assim...
    Um abraço.

    J.Z.Mattos: Pois.

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