POEMA

À MORTE DE UM LUTADOR PELA PAZ


O que não se rendeu
foi abatido.
O que foi abatido
não se rendeu.

A boca que admoestava
foi tapada com terra.
A aventura sangrenta
começa.
Sobre a cova do amigo da paz
calcam os canhões.

Foi então vã a luta?

Se aquele que não lutou sozinho, foi abatido
o inimigo
ainda não venceu.


Brecht

7 comentários:

  1. Surgirão sempre novos companheiros de luta. É esta a minha convicção!

    Um beijo grande

    ResponderEliminar
  2. Sabes camarada, sempre que aqui venho sinto-me como se chegasse a casa.
    Mesmo que esteja longe ou muito cansada ou muito atrasada ou muito stressada, venho cá de fugida e sinto-me como se entrasse em casa depois de uma ausencia enorme,sabes?
    Conheço todos os que aqui vêm e a sua maneira de reagir e escrever!
    A Maria, que é um oasis de esperança, carinho e compreensão;
    O Samuel, certeiro e com um humor magnifico;
    O Mar Arável, tão profundo, parecendo tão desligado;
    O GR, inconformado e lutador;
    A Justine, corrosiva e certeira;
    O A.L.Galamba, sensivel e sempre pronto para a luta...
    E tantos outros que conheço daqui mas que sinto conhecê-los de todos os dias, de todas as lutas, de todos as noites passadas a preparar madrugadas.
    Assim, é natural que goste tanto de aqui vir! E de te ler! De vos ler!
    Um abraço

    ResponderEliminar
  3. Maria: sempre, sempre.
    Um beijo grande.

    beta: que bonito, o teu comentário, camarada!
    Obrigado.

    samuel: quem vence é quem luta...
    Um abraço.

    duarte: nós venceremos!
    Um abraço.

    Justine: ele ENTENDIA...
    Um beijo.

    Ana Camarra: pois não.
    Um beijo.

    ResponderEliminar