Multiplicam-se os sinais de que o imperialismo norte-americano pôs em movimento uma operação organizada visando liquidar oa processos democráticos em curso em vários países da América Latina.
Parece não haver dúvidas sobre o envolvimento do Governo dos EUA, desde o início, no golpe dos militares fascistas nas Honduras - e são evidentes os seus esforços para que os golpistas se mantenham no poder.
Ao mesmo tempo, acentuam-se as pressões (e mais sabe-se lá o quê...) sobre países como a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia, o Equador, o Paraguai...
Isto para não falar do criminoso embargo a Cuba e do financiamento aos homens de mão do Império no interior e no exterior da Ilha.
A atitude dos EUA sobre os acontecimentos das Honduras é bem elucidativa.
Sabe-se que, ao «apelo à insurreição» feito pelo Presidente Zelaya, as ruas da capital hondurenha voltaram a encher-se de povo - e que os manifestantes ocuparam e ergueram barricadas nos principais acessos a Tegucigalpa.
Ora, perante isto, logo o Governo dos EUA se apressou a pedir «a todos os intervenientes sociais e políticos das Honduras para encontrarem uma solução pacífica»... Pois...
E logo o Presidente Obama, «preocupado» com a situação, «aconselhou o Presidente Manuel Zelaya a ter paciência e a dar ao governo de Roberto micheletti uma oportunidade de diálogo»... Pois... a continuação do tal «diálogo» de inspiração obamista que muito tem contribuído para manter os golpistas no poder.
Paralelamente a tudo isto, um relatório do Congresso dos EUA, acusa a Venezuela (no relatório sintomaticamente designada por «o narco-estado venezuelano»...), de ser «o principal centro de distribuição de cocaína» - facto que, diz o relatório, exige «no mínimo uma revisão profunda da política dos EUA para com a Venezuela»...
A História da América Latina (e não só) está cheia de exemplos trágicos do que significam estas «revisões profundas»...
É bem possível que esta ofensiva imperialista se acentue nos tempos que aí vêm.
Que, por isso mesmo, serão tempos de luta para os povos latino-americanos.
Que, por isso mesmo, serão tempos de solidariedade de todos os povos do mundo com essa luta.
Viva!Fidel.
ResponderEliminarCá estaremos... como sempre!
ResponderEliminarAbraço.
Nos últimos tempos vibrámos com cada vitória dos povos da América Latina. E dissemos que esses povos estavam a dar exemplos.
ResponderEliminarE estão. Agora em tempo de resistir. E nós aqui estamos, e estaremos, para condenar uma e outra vez o apoio dos EUA aos golpistas e para caminharmos ao lado do povo hondurenho hoje, e dos outros povos ameaçados se e quando for necessário.
Um beijo grande
Vivam todos os povos da América Latina.
ResponderEliminarAté quando?
ResponderEliminarNunca mais largam o quintal...
Mas cá estamos
Hasta la Victoria!
beijos
Irlando: VIVA CUBA!
ResponderEliminarUm abraço.
samuel: e outra coisa não podemos nem sabemos fazer...
Um abraço.
Maria: é este o nosso lugar.
Um beijo grande.
Antuã: Viva a solidariedade internacionalista!
Um abraço.
Ana Camarra: ...Siempre!
Um beijo.