A situação nas Honduras continua a não merecer especial atenção por parte dos jornais portugueses.
Nada de primeiras páginas: apenas pequenas notícias em páginas interiores - e mesmo essas não conseguindo esconder as suas simpatias pelos golpistas.
A TeleSur tem vindo a transmitir, em directo, imagens da multidão que, desde ontem, marcha pacificamente na direcção da base onde, previsivelmente, aterrará hoje o avião transportando o Presidente Manuel Zelaya e, entre outros, os presidentes do Equador, Argentina e Paraguai.
Tal acontecimento, em princípio, deveria ser «notícia», ou até A NOTÍCIA: que diabo, não é todos os dias que se assiste a uma coisa destas (creio, mesmo, que se trata de um acontecimento inédito).
Pois sobre essa marcha, nem uma palavra nos jornais de hoje: o Público - deliciado e cheio de esperança - dedica uma coluna de uma página interior ao apoio explícito dado pela Igreja Católica hondurenha ao golpe e aos golpistas; o DN destaca «a atitude de desafio», «o gesto nunca antes visto», de o governo golpista ter anunciado a sua saída da OEA.
Quanto aos comentadores e analistas de serviço, continuam sem produzir comentários ou análises - certamente à espera de ver em que param as modas...
Da repressão, das prisões, dos mortos... os jornais portugueses não têm notícia...
Também a situação dos média nas Honduras parece não incomodar os seus gémeos portugueses. Isto apesar de a liberdade de informação - mesmo a formal.. - ter sido mandada às urtigas e de continuar a divulgação das «justificações» do golpe e dos horrores que o golpe evitou - e de entre esses horrores, os média hondurenhos sublinham o pior de todos eles: a chegada dos «comunistas a comer criancinhas», se o referendo se tivesse realizado...
Mas o DN não dorme e - certamente após aturada investigação... - descobriu quem é O RESPONSÁVEL por tudo o que de mau está a acontecer nas Honduras.
Sabem quem é o vilão?; sabem quem é a «personagem central desta trama política»?
Adivinharam: é Hugo Chávez...
Entretanto, e é isso que conta, o povo hondurenho está na rua: em massa e determinado.
Entretanto, e esse é um dado relevante, cresce a solidariedade internacional com a luta do povo das Honduras.
Entretanto, sublinho a condenação do golpe por parte do PCP e, muito especialmente, o «alerta para eventuais manobras que, a coberto da condenação formal do golpe de Estado, pretendam legitimar os objectivos deste acto anticonstitucional».
Nada de primeiras páginas: apenas pequenas notícias em páginas interiores - e mesmo essas não conseguindo esconder as suas simpatias pelos golpistas.
A TeleSur tem vindo a transmitir, em directo, imagens da multidão que, desde ontem, marcha pacificamente na direcção da base onde, previsivelmente, aterrará hoje o avião transportando o Presidente Manuel Zelaya e, entre outros, os presidentes do Equador, Argentina e Paraguai.
Tal acontecimento, em princípio, deveria ser «notícia», ou até A NOTÍCIA: que diabo, não é todos os dias que se assiste a uma coisa destas (creio, mesmo, que se trata de um acontecimento inédito).
Pois sobre essa marcha, nem uma palavra nos jornais de hoje: o Público - deliciado e cheio de esperança - dedica uma coluna de uma página interior ao apoio explícito dado pela Igreja Católica hondurenha ao golpe e aos golpistas; o DN destaca «a atitude de desafio», «o gesto nunca antes visto», de o governo golpista ter anunciado a sua saída da OEA.
Quanto aos comentadores e analistas de serviço, continuam sem produzir comentários ou análises - certamente à espera de ver em que param as modas...
Da repressão, das prisões, dos mortos... os jornais portugueses não têm notícia...
Também a situação dos média nas Honduras parece não incomodar os seus gémeos portugueses. Isto apesar de a liberdade de informação - mesmo a formal.. - ter sido mandada às urtigas e de continuar a divulgação das «justificações» do golpe e dos horrores que o golpe evitou - e de entre esses horrores, os média hondurenhos sublinham o pior de todos eles: a chegada dos «comunistas a comer criancinhas», se o referendo se tivesse realizado...
Mas o DN não dorme e - certamente após aturada investigação... - descobriu quem é O RESPONSÁVEL por tudo o que de mau está a acontecer nas Honduras.
Sabem quem é o vilão?; sabem quem é a «personagem central desta trama política»?
Adivinharam: é Hugo Chávez...
Entretanto, e é isso que conta, o povo hondurenho está na rua: em massa e determinado.
Entretanto, e esse é um dado relevante, cresce a solidariedade internacional com a luta do povo das Honduras.
Entretanto, sublinho a condenação do golpe por parte do PCP e, muito especialmente, o «alerta para eventuais manobras que, a coberto da condenação formal do golpe de Estado, pretendam legitimar os objectivos deste acto anticonstitucional».
Há por aí "condenações" tão suaves... que mais parecem aplausos.
ResponderEliminaro Chavez!!! eu logo vi...
ResponderEliminarMas há sempre alguém que está atento!
ResponderEliminarDesde o primeiro momento, que por estes lados se procura divulgar e desmistificar as acções dos gorilas hondurenhos
Mas claro que Nós estamos atentos e bem atentos e é nossa missão denunciar o que realmente se passa e o que está por detrás de tudo isto. Um Luta com o Povo Hondurenho!
ResponderEliminarAbraço
Só poderia ser Hugo Chávez, na ausência de Fidel Castro...
ResponderEliminarTenho confiança em que o povo hondurenho saberá dar a resposta que os golpistas merecem. Veremos de que forma.
Um beijo grande
(e preocupado)
A luta vai continuar. Viva a luta do povo hondorenho.
ResponderEliminarA imprensa no Brasil não é diferente - e olha que estamos bem perto de Honduras! Parece que a morte de um cantor norte-americano foi mais importante do que o drama pelo qual está passando onduras. Enfim, a burguesia é assim, mas VENCEREMOS!
ResponderEliminarA luta continua. viva os povos de todo o Mundo!
ResponderEliminarUm Abraço
samuel: para além das condenações cheias de hipocrisia...
ResponderEliminarUm abraço.
António Lains Galamba; acertaste!
Um abraço.
AGRY: um abraço.
Ludo Rex: a teleSur é um bom meio de informação.
Um abraço.
Maria: esperemos que sim.
Um beijo grande (e preocupado...)
Antuã: viva a resistência do povo hondurenho!
Um abraço.
Rosalvo Maciel: lutando venceremos!
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Um abraço.
Hilário: até à vitória final!
um abraço.