POEMA

ROTEIRO


Parar. Parar não paro.
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro
pago o preço.

Pago embora seja raro.
Mas homem não tem avesso
e o peso da pedra eu comparo
à força do arremesso.

Um rio, só se for claro.
Correr, sim, mas sem tropeço.
Mas se tropeçar não paro
- Não paro nem mereço.

E que ninguém me dê amparo
nem me pergunte se padeço.
Não sou nem serei avaro
- se carácter custa caro
pago o preço.


Sidónio Muralha

6 comentários:

  1. E continuamos a pagar o preço!
    A tantos níveis...

    Um beijo grande

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  2. Pagaremos o Preço que for necessário, estamos preparados, atentos e vigilantes...
    A hora é nossa!
    abraço

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  3. O preço é muito caro, todos nós pagamos.
    Cada dia gosto mais de Sidónio Muralha.

    Um Bj,

    GR

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  4. samuel: muitos, mas não tantos como era necessário, é claro...
    Um abraço.

    Maria: são muitos preços...
    Um beijo grande.

    Ludo Rex: a hora é dos que têm carácter.
    Um abraço.

    GR: NÓS, sim...
    Um beijo.

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