POEMA

EPIGRAMA


Há só mar no meu País.
Não há terra que dê pão:
mata-me de fome
a doce ilusão
de frutos como o sol.

Uma onda, outra onda,
o ritmo das ondas me embalou.
Há só mar no meu País:
e é ele quem diz,
é ele quem sou.


Afonso Duarte
à(s)

6 comentários:

  1. Justine12 de junho de 2009 às 19:21

    Para mim um total desconhecido, este poeta. Vou já tentar saber mais coisas:))

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  2. samuel12 de junho de 2009 às 21:27

    Já estava há algum tempo para comentar, mas continuava às voltas para me lembrar de onde conhecia isto.
    Depois a "paragem cerebral" passou"... e claro que é do Luis Cília!
    Muito bom!

    Abraço.

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  3. GR12 de junho de 2009 às 22:50

    O Cília canta este poema? vou ouvir
    …/… (1 hora depois, adoro o Cília)
    Claro que conheço este belo poema, na voz do Cília.

    GR

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  4. Fernando Samuel13 de junho de 2009 às 10:29

    Justine: verás que é um dos grandes poetas portugueses - cujo 125º aniversário do nascimento passa este ano (eu «conheci» o Afonso Duarte em 1959, «apresentado» pelo Zé Gomes Ferreira.)
    Um beijo.

    samuel: vale a pena puxar pela memória, puxar pela memória...
    Um abraço

    GR: se puderes lê Afonso Duarte («Ossadas», por exemplo)
    Um beijo.

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  5. Ana Camarra14 de junho de 2009 às 16:42

    Já conhecia, mas nem me lembrava muito bem, obrigado.

    Beijos mil

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  6. Fernando Samuel14 de junho de 2009 às 17:47

    Ana Camarra: finalmente regressaste!
    Um beijo de bom regresso.

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