SIMPLES COMO A ÁGUA QUE CORRE

«Despedir quando há lucros é vergonhoso»: proclamou o patrão da CIP, Francisco Van Zeller, representante do grande capital.

«Quem tem lucros não pode despedir»: proclamou Francisco Louçã, no decorrer da Convenção do BE - e a frase é, agora, tema de um cartaz de propaganda eleitoral desse agrupamento político.

Num caso e noutro, o que estes dois líderes - o patronal e o político - no essencial, nos vêm dizer em coro síncrono é que o direito ao despedimento é um direito humano... para ser cumprido com humanismo...

A coincidência de pontos de vista entre os dois personagens em questão, pode surpreender alguns distraídos, mas é tão simples e natural como a água que corre.
E explica claramente a razão pela qual os média dominantes - que são propriedade do grande capital - tratam o BE como um filho bem-amado e tudo fazem para o ver desenvolver-se e crescer... eleitoralmente.

7 comentários:

  1. Custa-lhes bom dinheiro, tempo, papel de jornais... deve ser porque é útil.

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  2. Ontem deu para ver, mais uma vez, o tempo dedicado pela tvs ao be... ao ps... e mais nada...
    E não é coincidência!

    Um beijo grande

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  3. Como se costuma dizer "Não há coincidências!"

    beijos

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  4. É isso tudo.
    E é a luta de classes em todo o seu esplendor!, e onde a clivagem está, precisamente, no trabalho e no emprego da força de trabalho.
    Abraço

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  5. samuel: utilíssimo...
    Um abraço.

    Maria: o que coloca sempre a pergunta: por que é que os média propriedade do grande capital tratam tão bem estes rapazes?...
    Um beijo grande.

    Antuã: são basicamente da mesma família...
    Um abraço.

    Ana Camarra: ou, como dizia o outro: há coincidências que coincidem...
    Um beijo.

    do zambujal: ali, no exacto local onde se situa a base disto tudo...
    Um abraço.

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  6. passe a publicidade a blog alheio, mas é como escrevi aqui:

    http://imperiobarbaro.blogspot.com/2009/02/pequena-moral-da-burguesia-e-moral-da.html.

    um abraço e boa malha!

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