POEMA

FULMINADOS DE ESPANTO


Fulminados de espanto
ensinam:
sempre assim foi
há-de ser sempre assim

Da saudade aberta como gume
na cinza que era fogo
e que perderam

da própria cobardia receada
nada dizem

Ensinam
o denso labirinto do seu tédio


Rui Namorado

4 comentários:

  1. Certamente, alguém foi deixando cair umas sementes no labirinto. Há que as procurar e seguir o seu rumo...

    Abraço

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  2. samuel: quem as procurar, seguramente as encontrará...
    Um abraço.

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  3. E ainda assim por muito que o digam há sempre teimosos que sonham e encontram outros caminhos.

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  4. Ana Camarra: valham-nos esses teimosos...
    Um beijo.

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