Recordar António Aleixo

Perfaz hoje 59 anos desde da morte do querido poeta popular António Aleixo, o colectivo do Cravo de Abril não esquece o poeta do povo e publica uma quadra que incita à construção de um mundo melhor. Esse momento chegará e só depende da atitude de cada um de nós:



O mundo só pode ser
melhor do que até aqui
quando consigas fazer
mais p´los outros que por ti!

11 comentários:

  1. António Aleixo, sempre actual na sua sabedoria imensa.

    Assim me junto á homenagem

    "Vós que lá do vosso Império
    prometeis um mundo novo,
    calai-vos, que pode o povo
    qu'rer um Mundo novo a sério."


    Beijos

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  2. Era sábio, o António Aleixo...
    Deixo-te outra quadra:

    "Eu não tenho vistas largas
    nem grande sabedoria
    mas dão-me as horas amargas
    lições de filosofia"

    Um beijo.

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  3. ... e uma para a nossa "alta finança".

    "Sei que pareço um ladrão
    mas há muitos que eu conheço
    que não parecendo o que são
    são aquilo que eu pareço."

    Abraço

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  4. Esta é para quem servir a carapúça!

    Abusas do teu poder,
    Puseste-me uma mordaça
    P´ra eu não poder dizer
    Quem fez a minha desgraça

    ...e adivinhem a quem dedico esta?

    Não me deem mais desgostos
    Porque sei raciocionar...
    Só os burros estão dispostos
    A sofrer sem protestar

    ...E para quem será esta?

    Rouba muito que de resto
    Terás um bom advogado
    Que prova que és mais honesto
    Que própriamente o roubado

    João, um forte abraço camarada.

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  5. Mais uma achega

    Eu já não sei o que faça
    p´ra juntar algum dinheiro.
    Se se vendesse a desgraça
    Já hoje eu era banqueiro.

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  6. Uma mosca sem valor
    Pousa com a mesma alegria
    Na careca dum doutor
    como em qualquer porcaria.

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  7. Muito bem recordado, para que a memória perdure.
    Abraço

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  8. E era analfabeto...!

    e eu digo também:

    Se hoje estou na miséria
    Ao meu Governo agradeço
    Não fazem política séria
    Tanta injustiça não mereço!

    Abraços

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  9. Como as quadras são tão actuais,

    "Vós que lá do vosso império
    prometeis um mundo novo,
    calai-vos, que pode o povo
    qu'rer um mundo novo a sério."

    "Eu já não sei o que faça
    p'ra juntar algum dinheiro;
    se se vendesse a desgraça
    já hoje eu era banqueiro."

    Bjs,

    GR

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  10. a aleixo, poeta d'um só verbo: o do povo.

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