AFORISMO
Havia uma formiga
compartilhando comigo
o isolamento
e comendo juntos.
Estávamos iguais
com duas diferenças:
ela não era interrogada
e por descuido podiam pisá-la.
Mas aos dois intencionalmente
podiam pôr-nos de rasto
mas não podiam
ajoelhar-nos.
José Craveirinha
(Cela 1)
Excelente!
ResponderEliminarA resistência a falar sempre mais alto. 'Eles podem até tirar a minha vida, mas nunca a minha liberdade'
ResponderEliminarAbraço
Outros existem apenas para viver ajoelhados, é uma questão de dignidade!
ResponderEliminarAbraço
Muito bonito!
ResponderEliminarAté nos podem tirar a liberdade, mas a dignidade só se deixarmos...
ResponderEliminarO peso faz curvar
ResponderEliminara impotência perante o algoz
faz revoltar
a ansia de justiça
liberta-nos
de todo o peso!
Beijo, amigo
ausenda
Excelente este poema de José Craveirinha.
ResponderEliminar"De pé, como deve ser quem é"
Um beijo grande
Lindo, é com estes saberes que cada vez sinto mais orgulho naquilo que faço e no que defendo.
ResponderEliminarSempre de pé
Um Abraço
Belíssimo aforismo! Grande Craveirinha!
ResponderEliminarbelíssimo.
ResponderEliminarPara todas e todos: vou continuar com o José Craveirinha durante mais uns dias.
ResponderEliminarBeijos e abraços.