POEMA

CANÇÃO DOS QUE VIVEM DAS SUAS MÃOS


Não peço o de ninguém.
Apenas o meu pão,
meu ar.

Apenas a flor,
o fruto do que fazem minhas mãos.


Jesus Lopez Pacheco
à(s)

9 comentários:

  1. Maria24 de agosto de 2008 às 20:30

    E é apenas parte do tudo a que temos direito...

    Um beijo grande

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  2. Anónimo24 de agosto de 2008 às 21:11

    PUNHAL

    O punhal
    entra no coração,
    como a relha do arado
    no ermo.

    Não.
    Não mo craves.
    Não.

    O punhal,
    como um raio de sol,
    incendeia as terríveis
    profundidades.

    Não.
    Não mo craves.
    Não.

    Federico García Lorca

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  3. samuel24 de agosto de 2008 às 23:12

    Que pode ser tanto...

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  4. Anónimo25 de agosto de 2008 às 07:56

    O que podem fazer as minhas mãos?

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  5. Anónimo25 de agosto de 2008 às 10:20

    Se a maioria soubesse;o que podem as suas mãos!
    Outro galo cantaria.

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  6. Justine25 de agosto de 2008 às 12:50

    Apenas a justiça, dito de um modo belíssimo...

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  7. GR26 de agosto de 2008 às 01:44

    Um pequeno poema, com grandiosas palavras.

    Um bj,

    GR

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  8. Anónimo26 de agosto de 2008 às 13:04

    Eu sei o que posso fazer com as minhas mãos e o que faço. Era uma pergunta para a qual esperava respostas concretas mas a esperança foi vâ!

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  9. Fernando Samuel26 de agosto de 2008 às 19:05

    maria: parte grande: a flor, o fruto...
    Um beijo.

    maria teresa: Lorca sempre...
    Obrigado.

    samuel: pode ser muito,muito...
    Um abraço.

    maria teresa: tudo: a flor, o fruto, o futuro...
    Um beijo amigo.

    josé manangão: talvez, sem saber, o saibam...
    Um abraço.

    justine: é isso e é tão simples...
    Um beijo.

    gr: beijo grande para ti, minha amiga.

    maria teresa: talvez não de todo vã...
    Um beijo amigo.

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